Relatos de minha adolescência

MINHA ADOLESCÊNCIA


As histórias que vamos apresentar referem-se a cinco pessoas adultas, colegas de faculdade que tiveram histórias de vida diferentes, mas poderão após o relato de cada um, perceber grandes “coincidências” ou aspectos em comum.


Num bate papo em sala de aula, Rafael:

“Na minha adolescência me diverti ao máximo brinquei, zoei muito, soltei pipa, joguei muito futebol, nunca fui um cara de sair muito, por isso eu só vivia de brincar e esportes, há sem contar quando eu matava aula para namorar ou quando era um professor muito chato”.

“Apesar da minha adolescência eu nunca me achei dono de mim mesmo, muito pelo ao contrario, continuei sendo eu mesmo me divertindo e brincando com os amigos.”

Gisele:

“Minha adolescência começou com perdas, quando tinha 12 anos de idade meu pai vem á falecer e depois de três meses meu avô, nessa época morávamos em Vitória/Vila Velha, minha escola estava em greve então cheguei há fazer a 5ª e 6ª serie em um ano. Com a perda do meu pai meu irmão não quis morar em Vila Velha, então minha mãe deixou que meu irmão morasse com minha avó em Belo Horizonte, minha família é toda de Minas Gerais, portanto, só ficou minha mãe e eu em Espírito Santo.

Enquanto que minha mãe trabalhava em algumas casas para ajudar nas despesas, pois como a escola estava em greve, portanto não tínhamos muitos recursos, eu ficava sozinha em casa cuidando das tarefas que tinha, mesmo assim tinha tempo de fazer coisas que gostava. Continuava a jogar vôlei nas noites de sexta-feira na “prainha” e fim de semana praia.

No ano de 1998 tivemos que ir embora de Vila Velha, pois minha mãe tinha que cuidar de minha avó que morava em Belo Horizonte, nessa época já estava com 13 para 14 anos de idade, não aceitei a idéia, esse foi o momento de aceitação das perdas, mudanças e revoltas. Passei minha adolescência, mas procurando aceitar as mudanças, portanto procurei buscar algo que suprisse essa necessidade, foi através do esporte que eu achei meu refugio, na época havia um projeto Toriba que somente a partir dos 13 anos de idade poderiam participar das atividades esportivas oferecidas pela prefeitura, eu fazia escolinha de vôlei e futebol.

Com isso fiz muitas amizades, adaptei com as mudanças e me ajudou muito com minha formação para vida profissional, hoje aos 26 anos faço Faculdade de Educação Física, amo esportes e aprendi que nessa vida temos que saber ganhar e perde!

Antônio:

“Minha adolescência foi muito boa, quem olha para minhas pernas pode ver os resultados desta infância e adolescência”. Apesar de ter começado a trabalhar cedo pude brincar e me divertir muito. Comecei a praticar esporte aos oito anos na escola com judô. Fiz capoeira e handebol jogando pelo atlético mineiro por dois anos, fui campeão da copa minas, vice-campeão brasileiro, campeão mineiro, copa SESC handebol cup etc. O esporte me fez muito bem, conheci varias cidades de minas e outros estados do Brasil. Sempre tive o incentivo da minha mãe e de meus irmãos para praticar esporte, não tenho que reclamar de nada da minha adolescência.

Graziella:

“O início da minha adolescência foi marcado por uma grande perda familiar, meu pai faleceu quando eu completava meus doze anos. Durante o período que esteve presente em minha vida, pude aprender muito.”

Meu pai me ensinou que o conhecimento é a única coisa que ninguém pode retirar de você, diante disso passei a me dedicar mais aos estudos, mas percebi que me identificava bastante com o esporte.

O esporte foi de grande importância durante minha fase de adolescência, pois através dele pude superar minha grande perda, e também conhecer pessoas, fazer amizades, além de viajar muito e conseqüentemente, conhecer cidades e estados que talvez jamais conhecesse se não estivesse no meio.

“Iniciei no esporte por convite da minha professora de educação física do colégio. Ingressei-me na equipe de handebol da escola aos 13 anos e nunca mais parei de jogar. Fiz parte da seleção mineira de handebol e atuei num clube pelo qual disputei vários campeonatos importantes, dentre eles, a liga nacional de handebol. Conquistei em Minas todos os títulos possíveis em todas as categorias, dos campeonatos federados”.

“Posso dizer que apesar das dificuldades, tive uma adolescência muito tranqüila, estudo, trabalho, lazer, sempre fizeram parte da minha vida e foi pelas amizades que fiz e de uma boa base familiar, que me tornei a pessoa que sou hoje.”



Erik:

“Minha adolescência foi marcada pelo esporte, aos meus 12 anos comecei minha vida nas práticas esportiva, desde criança já me identificava com o esporte, mas somente na adolescência pude ter contato e acompanhamento de forma a me tornar um atleta.”

“Durante minha adolescência tive a oportunidade de conhecer muitas práticas corporais, sendo as que mais me identifiquei foram à capoeira, circo e vôlei, sendo que estas me proporcionaram vários tipos de vivências assim como o convívio com diferentes tipos de culturas, lugares, classe e faixa etários.”

Apresentamos a história de vida de cinco pessoas distintas, porém podemos perceber vários aspectos em comum. O mais marcante deles é a identificação com o esporte. Cada uma na sua modalidade, mas vemos uma influencia muito grande do esporte na vida destes então adolescentes, o que com certeza auxiliou na formação física e psíquica dos mesmos.




ONG MUDANÇA JÁ



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